Se até os profissionais da saúde podem se adaptar à tecnologia, por quê os gestores hospitalares não se permitem a ela também?
A tecnologia evolui velozmente. Cabe a nós então, fazermos com que os processos e a gestão de nossas organizações, hospitais, clínicas evoluam também em uma proporção compatível: e isso não é fácil. Requer uma visão do todo, realinhamento de processos e uma mudança na cultura organizacional. Requer também investimentos em tecnologias e treinamento.
Um número cada vez maior de informações, impõe um novo modelo de mundo digital: a computação baseada na rede.
Neste modelo, a computação, a comunicação e o conteúdo convergem, e a rede torna-se a base dos computadores, com objetivo principal de, a partir de uma análise da massa de dados disponível, qualificar o suporte e assistência ao cliente/usuário:
Os processos institucionais são atividades coordenadas que envolvem pessoas, procedimentos e tecnologia.
Mas, qual a importância destes processos e armazenamento dos bancos de dados para a gestão hospitalar?
– Definir as vantagens da abordagem do gerenciamento de dados.
– Explicar como o software de gerenciamento de banco de dados ajuda os usuários e apoia as operações e a até mesmo gestão de negócios.
E com relação ao processo de digitalização hospitalar? Quais os impactos e relação na gestão hospitalar?
Para compreender melhor este processo, precisamos saber em que transcorre o Hospital Digital:
Uma Instituição Hospitalar com ampla adoção de ferramentas de TI, a qual dispensa 100% o uso de papeis, sendo a troca e registro de informações realizadas digitalmente em integração com os sistemas e plataformas institucionais e externas a ela. Os benefícios desta implantação convergem para segurança do paciente; eficiência operacional; além de uma qualidade assistencial.
Entre os benefícios da digitalização hospitalar estão:
- 10% de redução da taxa de mortalidade;
- 9% de aumento de desempenho financeiro;
- 4% de aumento para identificação de sepses e infecções hospitalares;
E redução de erros de medicação em:
- 39% nas prescrições medicamentosas
- 38% da administração medicamentosa
- 12% nas transcrições.
“Para isso, é fundamental um bom planejamento e criar metodologias que minimizem impactos dentro das organizações”
O conceito de gestão hospitalar também possui uma tarefa complexa de envolver a gestão de pessoas, especificamente o corpo clínico para inserção e adaptação a essa nova “versão” institucional, quando são disponibilizados os dados sobre os procedimentos e atendimentos em uma mesma plataforma.
Sendo assim, toda equipe interprofissional consegue identificar e acessar os dados em uma mesma plataforma, e os gestores conseguem ter acesso e visualizar quais clínicas, setores e até mesmo procedimentos dão mais movimento e são mais rentáveis e seguros do ponto de vista assistencial. Neste aspecto, é possível identificar políticas que estimulem e incentivem a participação dos demais colaboradores da equipe interprofissional, contribuindo para um melhor aproveitamento das áreas e equipamentos ociosos.
O hospital digital com os seus sistemas permite reunir todas estas informações para também economizar custos e evitar os desperdícios. A integração propiciada por essa prática faz até com que seja possível que uma atendente marque uma consulta em outra unidade da rede, que trabalhe com banco de dados separados.
Se pararmos para pensar: com aumento da população, especificamente a população idosa, o índice de pacientes hospitalizados só vem aumentando nas instituições hospitalares. Um hospital digital garantirá que as informações sejam armazenadas eletronicamente de maneira segura, otimizada, sumarizada e eficiente, viabilizando maior otimização do tempo e automatização dos processos internos. Para contribuir com este cenário é importante que a gestão hospitalar esteja a par e possua em mãos softwares e apps que impulsionem a integração e a usabilidade dos profissionais, como por exemplo, os médicos cirurgiões e anestesiologistas com plataformas seguras de registros e banco de dados.
Portanto um hospital digital faz com que os gestores hospitalares tenham tomada de decisões em um intervalo de tempo menor, concomitante a uma melhor eficácia. Assim, não haverá necessidade de esperar relatórios enormes e extensos de cada setor, cada coordenador/supervisor, podendo gerar seus próprios relatórios com os dados mais importantes e viáveis para a gestão econômica, de acordo com o contexto apresentado, além de ter autonomia de compartilhar, editar e analisar os indicadores computados.
Assim, o hospital digital, sendo uma realidade nacional, gera um ótimo retorno para as instituições, gerando uma melhor experiência no atendimento ao paciente e rentabilidade aos gestores, além de qualificar o processo de trabalho da equipe de saúde.
REFERÊNCIAS
PIXEON. Hospital Digital: Uma tendência ou realidade?, 2019. Disponível em: <https://www.pixeon.com/blog/hospital-digital/>.
CMTECNOLOGIA. Hospital digital: entenda esse conceito, 2019. Disponível em: <https://cmtecnologia.com.br/blog/hospital-digital-conceito-otimize-lucro/>.
PORTAL MEDICINA. Hospital digital: a importância de ser paperless. Disponível em: <http://portaltelemedicina.com.br/blog/hospital-digital-importancia-de-ser-paperless/>.