ANESTESIA 1.0

ANESTESIA 1.0

O dia do anestesista no Brasil é celebrado no dia 16 de outubro, pois nesta data no ano de 1846 ocorreu, segundo muitas fontes, a primeira demonstração pública de uma anestesia bem sucedida no Anfiteatro do Hospital Geral de Massachusetts. 

Foi dada permissão a William Thomas Green Morton, um dentista que havia testado os efeitos anestésicos do Éter em cachorros, a anestesiar Edward Gilbert Abbot que apresentava um tumor na região esquerda do pescoço e foi operado pelo cirurgião John Collins Warren. O paciente relatou que não perdeu totalmente a consciência, mas não experimentou nenhuma dor. 

O advento da anestesia é um marco não só para a medicina, mas para a humanidade. A cirurgia só se desenvolveu com a possibilidade da operação indolor: “tudo o que existia antes eram apenas trevas de ignorância, de sofrimento, de tentativas infrutíferas na escuridão.”

Desde esta data, que consideramos como ‘Anestesia 1.0’, a anestesiologia desenvolveu-se imensamente e tornou-se uma combinação de técnicas, equipamentos e conhecimento que permitem milhões de cirurgias por ano em todo o mundo, de forma cada vez mais segura. 

Muitos dos equipamentos utilizados atualmente surgiram pela insatisfação dos anestesistas com as ferramentas disponíveis e assim desenvolveram ferramentas melhores, como é o caso do AxReg.

Parabenizamos assim, os anestesistas que são médicos únicos com profundo conhecimento de farmacologia, fisiologia, controle da via aérea, manobras de ressuscitação, cálculo de doses apropriadas conforme os efeitos desejados, manutenção da estabilidade hemodinâmica e respiratória dos pacientes anestesiados, entre muitas outras habilidades.

Parabenizamos, por fim, a iniciativa e esforço de vários indivíduos que possibilitaram a evolução da anestesia. Que a inventividade, persistência e audácia dos pioneiros não sejam apenas reconhecidas, mas estimuladas.

Referências

Jürgen Thorwald. O Século dos Cirurgiões. 
Barash Clinical Anesthesia, 8 ed.

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