Caminhos para a anestesiologia sustentável

Caminhos para a anestesiologia sustentável

A anestesiologia sustentável está entre as pautas da medicina no momento. 

A anestesia verde ou green anesthesia foi um dos temas amplamente discutidos no EuroAnaesthesia 2022, importante congresso de anestesiologia e terapia intensiva.

Como sabemos, a degradação ambiental tem grande impacto negativo e a sustentabilidade em anestesiologia pode minimizar essa questão.

A preocupação com desperdício de medicamentos anestésicos, que representam um perigo ambiental, portanto, é o novo caminho a ser percorrido pelos anestesiologistas. 

Mas a luta dos médicos em prol do meio ambiente não para por aqui. 

A questão é bastante ampla, envolvendo ainda os materiais que vão para o lixo hospitalar e suas consequências, entre outros aspectos, como o uso intensivo de energia nos blocos cirúrgicos.

Continue a leitura e aprofunde sobre esse tema tão relevante para a sociedade em geral. 

Aproveite!

Anestesiologia sustentável: explorando o conceito 

A anestesiologia sustentável pode ser definida como: medidas e cuidados dessa especialidade médica para reduzir o impacto ambiental do ambiente hospitalar.

E a contribuição da anestesiologia para isso pode ser bastante significativa, envolvendo vários aspectos.

Afinal, estamos falando de uma especialidade que trabalha especialmente nos blocos cirúrgicos, onde ocorre o maior impacto ambiental de um hospital – não só pela liberação de gases anestésicos para a atmosfera, como também pelo uso intensivo de energia, com funcionamento 24h por dia, além do consumo ativo de recursos, como o uso de produtos descartáveis.

Saiba mais a seguir sobre como anestesiologia sustentável pode contribuir com a questão ambiental.

Saiba como a anestesiologia sustentável pode contribuir com a proteção ambiental

Afinal, como a anestesiologia pode contribuir para a promoção da sustentabilidade? 

Considerando que o ambiente hospitalar é classificado como poluente, a atuação de cada médico pode fazer toda diferença para alterar esse cenário. 

Além do desperdício de medicamentos anestésicos, outro grande problema é anestesia venosa, que contribui com a produção de lixo hospitalar: frascos, seringas e agulhas. 

Ao ser descartado ou incinerado, esse material contribui com a poluição ambiental.

A gestão do lixo hospitalar e a sustentabilidade da anestesia e do centro cirúrgico, portanto, devem ser encaradas como responsabilidade dos anestesiologistas, surgindo mais um campo de atuação para os médicos.

Veja algumas dicas práticas de como os anestesiologistas podem contribuir com a questão ambiental:

  • Evitando o desperdício de anestésicos, que contribui para a contaminação ambiental e ainda promove custos desnecessários;
  • Reduzindo resíduos de fármacos venosos;
  • Separando os resíduos sólidos;
  • Escolhendo o melhor descarte, de acordo com a norma da Anvisa, que estabelece regras para a coleta do lixo hospitalar, desde o descarte até o destino; 
  • Repensando como otimizar recursos e melhorar processos para mitigar os impactos negativos ao meio-ambiente.

Conheça a seguir quais são os maiores poluentes na área da anestesiologia.

Lixos anestésicos: Saiba quais são os mais poluentes

A revista da Saesp, uma publicação da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo, cita que os anestésicos inalatórios, como óxido nitroso e desflurano, além de resíduos anestésicos venosos, dispositivos descartáveis e alto consumo de energia elétrica, estão entre as principais contribuições negativas da área da anestesiologia para a mudança climática.

Assim, a publicação alerta que os gases e vapores anestésicos liberados na atmosfera podem contribuir com o aumento do efeito estufa.

O destaque vai para o propofol, que além de ser considerado o anestético mais desperdiçado, representa um perigo ambiental, uma vez que possui máxima classificação em todas as 3 categorias medidas de poluição dos solos e lençóis freáticos: persistência, bioacumulação e toxicidade, segundo a publicação da Saesp.

Mas sabemos que o impacto do setor da saúde no meio ambiente vai muito além da anestesiologia. 

Com isso, este conteúdo da Anestech tem por objetivo promover uma reflexão geral de todos os profissionais que trabalham em hospitais, centros de saúde e clínicas. 

Com pequenas atitudes, todos podem contribuir para um ambiente hospitalar cada vez mais sustentável!

A Anestech já nasceu sustentável!

A Anestech tem grande orgulho de já ter nascido sustentável.

Afinal, somos uma plataforma de anestesia digital que combina dados e tecnologia para uma anestesiologia segura e de alta performance.

Somos uma healthtech, idealizadora do AxReg, que empodera o anestesista, eliminando recursos físicos como papéis utilizados para prontuários de pacientes e fichas anestésicas. 

O AxReg é a ficha anestésica digital, ou seja, praticamos a anestesia sem papel, contribuindo para um ambiente hospital mais sustentável.

Além de minimizar o prejuízo ambiental, eliminando o desperdício e o descarte de papel, um grande poluente, a ficha anestésica digital reduzir custos, eliminando a compra e impressão de papel.

A nossa solução é utilizada por mais de 3.500 anestesistas e 1.400 instituições médicas e hospitalares de todo o Brasil. 

Saiba mais sobre sustentabilidade hospitalar, com a leitura de outro texto em nosso blog

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