8 práticas para uma gestão hospitalar eficiente

8 práticas para uma gestão hospitalar eficiente

Quem administra uma unidade hospitalar sabe que, pelas características do setor, os desafios são constantes. Os profissionais que trabalham em um hospital lidam com a saúde e a vida das pessoas, por isso, é preciso se esmerar para administrar os processos com competência. As ações devem ser no sentido de minimizar riscos, trazer segurança e um serviço de qualidade aos pacientes. Tudo isso em um ambiente em que o estresse e a pressão são constantes, fazendo com que os gestores precisem tomar decisões com rapidez e firmeza.

No entanto, a implantação de determinadas práticas pode impulsionar a gestão hospitalar, trazendo excelência para o atendimento. A seguir, comentamos oito procedimentos para uma gestão hospitalar eficiente. Acompanhe!

 

1) Atente para o paciente 2.0

Uma prática essencial para uma gestão hospitalar eficiente é conhecer o público que procura atendimento. Diferentemente de outros tempos, o paciente agora tem um novo perfil. Chamado de paciente 2.0, ele é mais exigente, proativo e, influenciado pela popularização das tecnologias de informação e comunicação, procura uma unidade hospitalar querendo usufruir das facilidades digitais.

A expectativa desse paciente é que o hospital ofereça todas as facilidades proporcionadas pela tecnologia, o que inclui marcação de consultas online, emissão de diagnósticos por aplicativos digitais e até teleatendimento, dependendo da enfermidade.

Os gestores devem estar atentos a essas demandas e oferecer a esse novo paciente todas as ferramentas tecnológicas que possam otimizar os serviços. Não esquecendo, claro, de aliar as facilidades digitais a um atendimento rápido, humanizado e em instalações confortáveis. 

 

2) Busque continuamente por melhoria e desenvolvimento

Um hospital que visa uma administração eficiente deve se aprimorar continuamente. Isso implica em monitorar os resultados, avaliando as práticas adotadas e ajustando aquelas que não rendem o esperado. E as melhorias devem vir não só por meio de aparelhos, softwares e aplicativos que permitem diagnósticos e tratamentos médicos mais precisos ou um controle dos estoques, dos serviços prestados pelos fornecedores e da logística que envolve todo o hospital.

A gestão hospitalar também deve investir no capital humano. Os líderes da organização precisam motivar seus colaboradores, incentivando que todos se aprimorem no exercício de suas funções e haja um bom relacionamento entre as áreas.  Quanto maior a integração entre as equipes, maiores as chances de entregarem um serviço de excelência.

3) Trabalhe com estratégias 

Outra prática fundamental para uma gestão hospitalar eficiente é adotar estratégias que tragam uma vantagem competitiva para a instituição de saúde. Isso requer dos gestores um planejamento de ações para potencializar os resultados de suas unidades hospitalares. 

Vale a pena investir no aspecto que torna a organização de saúde diferenciada. Ao descobrir o ponto forte da instituição hospitalar, é estratégico reforçar isso com o público, mostrando com ferramentas de marketing que somente ali o paciente encontrará esse serviço de excelência.

 

4) Tenha uma gestão financeira austera

As contas de uma unidade hospitalar de excelência precisam fechar, por isso, a administração financeira do estabelecimento tem que fiscalizar receitas e despesas. Nesse quesito, é preciso um controle rígido do gestor sobre as entradas e saídas, de modo que o hospital gere lucros.

Também é necessário otimizar os processos reduzindo os custos de manutenção do hospital e a tecnologia tem se mostrado muito útil na diminuição de gastos. Nos hospitais digitais, por exemplo, não circulam mais dados em papel. A digitalização de documentos é uma prática adotada nesses estabelecimentos e comprova como as ferramentas tecnológicas reduzem gastos. Ao investir em documentos virtuais, o hospital elimina as anotações em papel e a impressão de documentos, reduzindo, também, seus custos.

 

5) Acompanhe os indicadores de desempenho

Mensurar os resultados de todas as ações é outra prática fundamental para a eficiência hospitalar. A organização que trabalha no escuro, sem avaliar se os procedimentos estão entregando um serviço de qualidade, corre o risco de perder credibilidade e ser superada pela concorrência.

O panorama do desempenho hospitalar pode ser obtido com a adoção do benchmarking de indicadores. Ao implantá-lo, o gestor pode comparar, por exemplo, a performance do hospital em relação a outras organizações do segmento de saúde, e entender como e onde é preciso mudar para aprimorar o desempenho.

Com essa avaliação de resultados, os gestores podem implantar mudanças para qualificar o atendimento, reduzir gastos, ampliar a produtividade e fazer do hospital uma organização de excelência para os profissionais de saúde e principalmente para os pacientes.

 

6) Aprimore a comunicação

Uma comunicação efetiva com seus públicos também é fundamental entre as práticas adotadas pelos gestores de um hospital. A organização que se relaciona bem com pacientes, funcionários, parceiros e fornecedores ganha destaque no seu ramo de atuação.

Vale a pena investir em canais como aplicativos, sites, redes sociais e chats que podem não só divulgar os diferenciais do hospital para o público externo, mas também estabelecer uma comunicação interna eficaz. É importante que esses espaços digitais sejam de fácil acesso e navegação e estejam bem integrados, mostrando que a organização tem valores sólidos e compartilhados por todos envolvidos nos cuidados com os pacientes.  

E em virtude da pandemia de coronavírus, o investimento em comunicação nunca foi tão oportuno para os hospitais. As plataformas de comunicação têm funcionado como uma excelente estratégia para combater as notícias falsas sobre o covid-19 e munir os pacientes de informações de credibilidade.

 

7) Monitore os processos hospitalares

Praticar a gestão hospitalar de forma sistêmica, atentando para o funcionamento global das áreas é outro procedimento fundamental para a eficiência hospitalar.

Os processos hospitalares devem funcionar como engrenagens de maneira que o paciente receba o melhor tratamento possível enquanto estiver sob os cuidados da organização.

Uma maneira de acompanhar esses processos é avaliar continuamente a interoperabilidade da organização hospitalar. Quando ela funciona a contento, diferentes sistemas operacionais conseguem trabalhar de forma simultânea e se comunicam, mesmo com suas distinções. Por meio de softwares, obtém-se o histórico do paciente, sem perder informações e proporcionando diagnósticos e tratamentos muito mais seguros.

Além do cuidado com o paciente, toda a logística do hospital pode ser controlada por meio dessas ferramentas, fazendo com que a gestão da organização seja muito mais certeira e menos dispendiosa. É possível checar, por exemplo, estoques, provisionando de maneira precisa os gastos com medicamentos, materiais, equipamentos e equipe técnica.

 

8) Use a tecnologia como aliada

Por fim, uma gestão hospitalar eficiente não pode prescindir do uso da tecnologia. Está mais do que comprovado os enormes ganhos que os recursos tecnológicos trouxeram para a rotina hospitalar. 

Os softwares e aplicativos oferecem facilidades que são essenciais no tratamento hospitalar. O armazenamento em nuvem de dados, por exemplo,  reúne e organiza informações que são essenciais para a excelência no atendimento ao paciente.  É um sistema que permite o acesso rápido aos dados, o compartilhamento de informações entre os médicos, a visualização de prontuários e resultados laboratoriais dos pacientes. Tudo isso converge para que os profissionais tenham mais segurança para o diagnóstico e o tratamento médico.

Como se vê, a adoção de alguns procedimentos ameniza os desafios da gestão hospitalar e contribui para que a organização de saúde se destaque pelo atendimento de excelência. 

 

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