Um dos grandes desafios de uma empresa é se adequar às preferências e necessidades de seu público. Após conseguir conquistar a atenção das pessoas, e fazê-las optar pelo serviço oferecido, é preciso, claro, proporcionar uma experiência agradável. Isso é válido, também, para instituições de saúde, por isso, é importante discutir o que é o paciente 2.0 e como se adequar a ele!
É possível dizer que o paciente 2.0 faz parte de uma geração de pessoas que busca por resoluções simplificadas. A internet, e suas diversas plataformas, como aplicativos, por exemplo, é uma precursora desse tipo de comportamento. E é pela mesma ferramenta que as pessoas conseguem suprir essa demanda.
A adesão de cada vez mais indivíduos às soluções tecnológicas tem provocado profundas mudanças na relação entre o centro de saúde, médico e paciente. É super comum, por exemplo, que em meio a uma consulta, a pessoa cite pesquisas feitas no Google para contestar ou sugerir algum tipo de tratamento, ou procedimento.
Neste artigo, você vai saber quem é o paciente 2.0, seu comportamento, novas demandas e como isso pode refletir no dia a dia de uma instituição de saúde. A partir deste conhecimento será possível planejar e se adaptar para receber, da melhor forma, este tipo de paciente e atendê-lo com excelência. Vamos lá?
Afinal, quem é o paciente 2.0?
A tecnologia tem provocado uma mudança nos hábitos das pessoas. Consumo, lazer, relacionamentos, trabalhos…
Para cada uma dessas atividades existem novas soluções que alteram totalmente o comportamento de indivíduos conectados às ferramentas digitais. E se engana quem pensa que isso não se reflete nos centros de saúde!
Assistir a um filme, fazer um lanche, ouvir música, são algumas das atividades que, nos últimos anos, passaram a ser realizadas em novas plataformas. A tendência é reduzir ao máximo as dificuldades e burocracias e proporcionar serviços cada vez mais práticos, rápidos e personalizados.
Todo esse processo de transformação digital tem chegado forte às instituições de saúde, que se preparam para receber os chamados pacientes 2.0. Se essas pessoas encontram, em aplicativos digitais, fatores que facilitam a vida em diversas atividades, porque não iriam esperar o mesmo nas consultas médicas?
Portanto, este novo comportamento faz com que a resposta às demandas tenha que ser parecida com o que acontece em outras situações.
Deste modo, os pacientes buscam por um atendimento mais célere, desde sua recepção, passando pelo preenchimento da ficha, até o encaixe facilitado e preciso na próxima etapa do processo!
O Dr. Google e os ruídos entre profissionais de saúde e o paciente 2.0
É importante ter em mente que, discutir a adaptação das instituições de saúde ao paciente 2.0 não é apenas para agradar este público. A transformação digital dispõe de diversos argumentos e soluções concretas para otimizar o funcionamento de um centro de saúde de ponta a ponta.
Entretanto, o caminho não é feito apenas de flores. Alguns aspectos desta mudança de comportamento do paciente significam desafios importantes para os profissionais de saúde. Neste caso, a própria facilidade para acessar informações pode ser um fator que dificulta a relação saudável do ser humano com a sua saúde.
Falamos do Dr. Google e sua capacidade para dar diagnósticos, indicar remédios e formas de tratamento!
Muitas pessoas têm o hábito de pesquisar em sites de buscas possíveis causas para algum sintoma que vem sentindo, assim como remédios ou terapias. É uma dinâmica perigosíssima para o paciente e que, normalmente, significa dificuldades para os médicos.
Não é incomum que, além de buscar soluções em pesquisas na internet, esses pacientes tragam os dados coletados na pesquisa como argumentos para questionar o que é falado pelo médico, ou propor soluções diferentes.
Existem sites sérios, com informações corretas, e é justo dizer que o Google tem buscado fazer uma curadoria mais segura e coerente. Mas, ainda assim, é um ponto que exige muita atenção para profissionais e instituições de saúde.
Como atender esse paciente e usar a tecnologia como aliada
É necessário se adaptar a esse novo momento e saber como receber, da melhor forma, esta nova geração de pacientes. Para isso, se faz importante entender, de fato, o comportamento do paciente 2.0, suas demandas e preferências, para preparar os profissionais e a estrutura de um hospital!
Portanto, é fundamental ter uma abordagem tranquila e informativa com pacientes que utilizam as pesquisas feitas no Google durante a consulta. Aliás, algumas práticas são indispensáveis para lidar bem com essa situação. O primeiro passo é questionar a fonte do dado apresentado, sem deslegitimar a pesquisa, para que, aí sim, o médico possa expressar seu ponto de vista.
O empoderamento do paciente, que é um dos princípios da promoção da saúde do SUS, passa por valorizar a autonomia e a participação dele nos procedimentos que dizem respeito à sua saúde.
Dessa forma, o papel do médico é mostrar os prós e os contras da situação apresentada ou sugerida pelo paciente. Posteriormente, é necessário expor um plano de tratamento, considerando as diferentes formas de solucionar a demanda e responsabilizando o paciente pela escolha.
O interessante é que este processo de apresentar um tratamento ou abordagem mais adequada pode ter como aliado a própria tecnologia. A inteligência de dados, a partir de softwares que disponibilizam relatórios precisos e direcionados, é uma ótima ferramenta neste sentido.
Sendo assim, as soluções tecnológicas servem para reforçar argumentos e fazer com que os pacientes 2.0 tenham mais confiança nos médicos!
Outras soluções tecnológicas para se adequar ao paciente 2.0
Os ganhos proporcionados pela tecnologia em um centro de saúde não se resumem apenas a auxiliar o paciente 2.0 em sua relação com o Dr. Google! Como falamos no início do texto, este tipo de paciente apresenta demandas diferentes a cada etapa do atendimento em um hospital e anseia que o processo seja sempre o mais confortável e simplificado possível.
É imprescindível citar a importância do autoatendimento e do atendimento a distância, também conhecido como médico 2.0 A pandemia acelerou este processo e mostrou que alguns tipos de consultas, bem como a emissão de diagnósticos, são métodos que podem ser executados em aplicativos digitais. Essa facilidade se encaixa na rotina e nos hábitos de inúmeros novos pacientes.
O ambiente digital ainda pode ajudar a evitar ou reduzir as filas. Portanto, investir em plataformas que permitam agendamentos online ataca outro ponto crucial nas expectativas do paciente 2.0: o tempo. Dar a opção de realizar este procedimento pelo celular ou outro dispositivo móvel é um passo importantíssimo para otimizar a experiência do paciente.
A Anestech atende esse novo modelo de paciente
Aqui na Anestech, temos como pilar a geração de ideias e soluções para ir além e proporcionar uma profunda transformação digital nas instituições de saúde e centros cirúrgicos. Saiba mais sobre a nossa missão e acesse o blog para conhecer mais sobre o assunto!